A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) alcançou o índice de 36% na pesquisa de maturidade de gestão de riscos, realizada em maio pela Controladoria-Geral de Minas Gerais (CGE). O número está acima da média global da administração pública direta estadual, que foi de 25,8%, e a secretaria foi a melhor avaliada dentre todas as pastas. 

Servidores de todas as secretarias foram convidados a participar da pesquisa de percepção. De forma espontânea, eles avaliaram, por meio de um questionário, a implementação de práticas e estruturas necessárias à gestão de riscos em cada uma das pastas da administração direta.

Para o auditor interno da Setop, Thiago Alves Machado, o índice alcançado pela secretaria demostra maturidade e também um potencial de desenvolver ainda mais esta prática. “Gestão de risco é algo que você moderniza, que você melhora os processos, que você tem uma predisposição para dar mais resultados consistentes. Não é modismo, mas algo que aprimora e agrega valor à gestão”, diz Machado.

Agora, após a compilação dos dados, a CGE vai auxiliar os órgãos visando a melhoria dos índices. Entre ações necessárias estão o envolvimento da alta administração no tema, capacitação dos servidores, publicação de normas e métodos, aprimoramento de controles, algumas reestruturações, entre outras ações.

“Vimos na pesquisa que precisamos avançar e implementar uma política de gestão de riscos no Estado alinhada ao planejamento estratégico do órgão e, principalmente, à alta administração. Temos bons exemplos de gestores que entenderam a importância da gestão de riscos, estão comprometidos e já com ações efetivas”, afirmou o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle.

Gestão de riscos
A norma ISO 31000 define gestão de riscos como um conjunto de ações estratégicas para identificar, administrar, conduzir, prevenir os riscos ligados a alguma atividade. Essas ações são importantes para antecipar possíveis danos e criar um ambiente de melhorias constantes. É um elemento fundamental para a boa governança, já que garante que os responsáveis pela tomada de decisão tenham acesso rápido a informações quanto aos riscos aos quais a organização está exposta. Contribui para o alcance de resultados em benefício da sociedade.