Sheila Figueiredo
Sheila Figueiredo

O Governo de Minas entregou à população, sexta-feira (17/12) às 14h, as obras concluídas do complexo assistencial do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig. É a maior intervenção que o Hospital João XXIII passou desde que foi inaugurado, em 1973. Com a conclusão da 2ª etapa da reforma do HPS, os pacientes terão à disposição, a partir de agora, um heliponto, o bloco cirúrgico do andar térreo reformado, o 4º, 5º e 6º andares revitalizados.

Além disso, foram realizadas melhorias na infraestrutura da portaria de emergência, com classificação de risco, portaria principal, farmácia, central de material esterilizado, almoxarifado, patrimônio, manutenção, necrotério, auditório e área de convivência do térreo.

As reformas, executadas pelo Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (DEOP/MG), tiveram início em 2005 e foram divididas em duas etapas. No total foram investidos R$ 51 milhões - R$ 39 milhões em obras e outros R$ 12 milhões em equipamentos.

Heliponto

O heliponto do Hospital João XXIII foi projetado pelo DEOP/MG. Visa dar mais conforto, agilidade e segurança na assistência a pacientes vítimas de traumas graves e com risco iminente de morte. O espaço tem uma área de 441 m² e acesso por dois elevadores, um deles exclusivo, com acesso direto à sala de emergência.

Para o presidente da Fhemig, Antônio Carlos de Barros Martins, o heliponto é muito importante para o paciente e representa um grande avanço na qualidade do atendimento. “O João XXIII é um hospital de trauma. Hoje já se sabe que nesses casos é determinante ter um atendimento pré-hospitalar em tempo e chegar o mais rápido possível. Quanto mais grave o paciente, mais rápido deve-se chegar ao hospital. No trauma, tempo é vida”, ressaltou o presidente.

O diretor do Hospital João XXIII (HPS), Eduardo Liguori, aponta o heliponto como uma grande conquista para a população. São mais de 100 mil pessoas atendidas por ano, das quais cerca de 70 mil vítimas de politrauma. “O heliponto vem coroar todo o esforço que tem sido feito para otimizar o atendimento pré-hospitalar, já que um dos fatores mais importantes no prognóstico é o tempo de atendimento. Quanto mais rápido o paciente chegar ao hospital, maior será a chance”, enfatizou o diretor do HPS.

A gerente do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Belo Horizonte, Maria Silvia Lucena, e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, duas instituições responsáveis por levarem grande número de vítimas até o João XXIII, compartilham da opinião de que a agilidade proporcionada pela presença do heliponto coloca a unidade da Fhemig dentro de padrões internacionais de atendimento a vítimas de trauma e pacientes críticos, em longas distâncias ou múltiplas vítimas.

Bloco Cirúrgico

O bloco cirúrgico do andar térreo, todo reformado e modernizado, ganhou um novo sistema de ar condicionado, com filtragem independente, e uma entrada exclusiva para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI). São 660 m² de área, com oito salas cirúrgicas, farmácia, arsenal de material estéril, câmara escura para exames radiológicos, conforto médico e da enfermagem, vestiários masculino e feminino e depósito de equipamentos.

Equipamentos médicos e hospitalares

Foram adquiridos mais de 200 itens em equipamentos médicos, hospitalares, materiais permanentes, como tomógrafo, monitores, respiradores, ultrassom, eletrocardiógrafos, aparelhos de raios-x, aparelhos de anestesia, aparelhos neruroestimuladores, cardioversores, carrinho de anestesia, maca especial para queimados, instrumentais cirúrgicos diversos, mobiliários de laboratório, mesa para exames clínicos, camas elétricas, arco cirúrgico, com investimentos de R$ 12 milhões.

Sala de reanimação

A sala de reanimação, inaugurada nesta segunda etapa, tem toda a tecnologia necessária para pacientes em risco iminente de morte. Interligada à sala de politraumatizado e a pouco metros de um tomógrafo computadorizado de última geração, o espaço tem aparelhos de raio x e ultrassom móveis, dois monitores multiparâmetros e respiradores.

É admitido na sala de reanimação o paciente traumatizado (vítima de acidente de trânsito, arma de fogo, arma branca e outros traumas) com necessidade de reanimação.

A sala de reanimação traz um grande ganho na assistência ao usuário e também para o trabalho do profissional, que tem bem próximo, à sua disposição, toda a aparelhagem necessária para o atendimento ao paciente. A sala tem ainda comunicação com o sistema de alarme (onda vermelha).

Primeira etapa de obras do Hospital João XXIII

A primeira etapa das obras de reforma do Hospital João XXIII concluída no início deste ano pelo DEOP/MG, ampliou e modernizou as áreas de atendimento, desde os ambulatórios do setor de emergência (politraumatizados), ortopedia, pediatria, unidade de pequenos ferimentos, emergências clínicas, neurologia, clínica médica, cirurgia geral, otorrinolaringologia, endoscopia, oftalmologia, criação do ambulatório de atendimento às emergências clínicas, retorno de queimados, toxicologia, sala de recuperação pós-anestésica, setor de imaginologia, criação do Serviço de Suporte da Emergência Clínica, com 15 leitos, construção de anexo para médicos e enfermeiros.

Além da ampliação do número de leitos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI), e da inauguração da Unidade de Tratamento de Queimados Professor Ivo Pitanguy (8º andar), também foram reformados os setores de Toxicologia, Laboratório de Análises Clínicas, enfermarias do 2º, 3º e 7º andares, a portaria 400, o Serviço de Nutrição e Dietética. Além disso, foram criados dois consultórios para classificação de risco.

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