Foto Sheila Figueiredo
Foto Sheila Figueiredo

O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG) conseguiu uma economia de 25% ao mês, o que equivale a mais de R$ 1,4 milhões em quatro anos (2003 a 2007), com a adoção de medidas mais eficientes no uso da energia elétrica de seus prédios. Desde a implantação do Programa de Gestão de Energia do Estado (PGEE), instituído por meio do Decreto nº 43.696, de 11 de dezembro de 2003, o DER/MG iniciou uma série de procedimentos que o tem tornado exemplo entre os demais órgãos do Estado em economia de energia.

Com a criação de uma Comissão Interna de Conservação de Energia (Cice), o DER/MG passou a orientar seus servidores quanto ao desperdício, trocou equipamentos de iluminação, revisou o contrato de energia com a empresa concessionária e implantou um sistema de monitoramento de baixo custo, capaz de detectar os pontos potenciais de desperdício em todos os seus prédios, na sede e nas 40 Coordenadorias Regionais.

“Somente no primeiro mês de implantação do PGEE, o DER conseguiu superar a meta de consumo estipulada pelo programa, que é de 15% ao mês. Hoje economizamos 25% e somos citados como os campeões de economia em dinheiro no Programa”, destacou o Presidente da Comissão de Conservação de Energia do DER/MG, Fernando Gomes Batista.

Sistema de Monitoramento

O Sistema de Monitoramento, denominado Centro de Monitoramento de Usos Finais (Cmuf), foi implantado no DER/MG em 2005 como uma ferramenta capaz de auxiliar o acompanhamento do cumprimento da meta de economia do PGEE e identificar em quais locais as ações da CICE devem ser implantadas.

Desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Cemig e o Cefet, o Cmuf consiste num sistema capaz de medir a energia consumida em prédios, andares e salas. O monitoramento funciona através de sensores instalados nos cabos de alimentação das cargas elétricas, que são capazes de detectar onde há desperdício potencial de energia. Os dados captados são enviados para a central da UFMG, 24 horas por dia.

“Dessa forma o DER pode, via web, ter acesso ao seu consumo em tempo real. Através de gráficos de fácil entendimento, o Cmuf nos permite detectar equipamentos que ficam ligados fora do expediente ou que por algum problema consomem energia mesmo desligados”, explicou Fernando Batista. “Com isso, atacamos diretamente a fonte dos problemas e conseguimos conter o desperdício”, concluiu.

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